Blog do escritor Ferréz

Clip do Tr3f e mais.

Salve lokos.
logo abaixo vai o link do clip que dirigi junto com o Anderson Macedo da GPTI produções, que é uma produtora da quebrada, como todos sabem, agente não está conseguindo por os clips em nenhum meio de comunicação a não ser a internet, o que também restringe o investimento nos clips, mas antes fazer a divulgação assim que ter que depender de favor dos outros.
O clip foi feito com imagens de shows do Tr3f durante o ano de 2007 e alguns trechos de 2005.
O nome do clip também é o nome do disco que sai daqui um mês pela 1DASUL Fonográfica, esse será o ultimo trabalho da 1DASUL como fonográfica, que lançaram o disco também em vinil duplo.
agradecemos a todos que prestigiaram nossa tentativa de dar mais orgulho ao rap nacional, e de sofrimento já basta nosso passado.

http://www.youtube.com/watch?v=J8LvuYhS3GM

também só queria deixar claro, minha posição em relação a uma opinião de um mano que fez um post, que também não concordo com as politicas de marcas como a Venon, XXl, e outras que como ele diz "não fazem nada pelo rap", na minha opinião vai de nós também cobrar a conduta dessas marcas em relação a nossa cultura, e por isso é importante em todos os estados brasileiros surgirem marcas e selos feitos por nós mesmos e com ideologia de transformar a comunidade.
Nós com a 1DASUL e a Firme e Forte tentamos fazer nossa parte, o que já dá um trabalho gigantesco.
Ferréz
O Imperialismo e o seu tênis

É engraçado, vejo muitos manos dizendo que não temos nada a ver com essa guerra, que temos nossa própria, certo, certo, vamos lá, temos nosso próprio inferno, temos nosso próprio sofrimento, e o das outras pessoas não interessa? Se quisermos revolucionar, podemos esquecer outras etnias? Podemos deixá-las entregues a sorte de um poder capitalista tão medíocre a ponto de contar dólares e esquecer de contar vidas humanas?
A resposta é não.
Devemos olhar, perceber, escutar, raciocinar e então julgar, nem sempre o super herói que vemos toma suas próprias decisões.
Os Estados Unidos acusam o Iraque de violar o acordo de Genebra, pois o Iraque mostrou prisioneiros de guerra ao vivo.
Só que 700 Iraquianos se entregando, sendo postos de joelhos, desfilando com bandeirinhas brancas a mando de soldados que lhe apontam armas que fazem parte do maior poder bélico da terra não é violação?
Jogar sete mil mísseis em Bagdá, mísseis vindo do auto, ditos armas inteligentes, pois saibam senhores de Roma, ops! Me desculpa, senhores americanos, não existem armas inteligentes, pois arma e inteligência não ficam na mesma frase.
Ditos palácios, mas na verdade casas periféricas de Bagdá.
Ditos soldados, mas na verdade cidadãos que não querem o império lhe dizendo o que fazer.
E a ditadura de Sadan?
Desde quando os Estados Romanos Unidos se preocupam com ditadura? Logo eles que patrocinaram a nossa, que ajudaram a matar nossos melhores alunos, que nos implantam um tal de FMI bem no meio das nádegas brasileiras.
A NBC, a Fox, a CNN, todas as emissoras com tom patriótico narram uma guerra que só existe para um lado, Guerra no Iraque é piada, devia ser Massacre no Iraque.
A Invasão, a Ocupação que nunca foi autorizada por ninguém, é chamado suavemente de Operação Liberdade do Iraque.
Só que ninguém fala que o Sadan alimenta 60% do seu povo com sextas básicas, e que essas pessoas não vão mais contar com esse alimento por causa de uma guerra por petróleo.
Sadan não é santo, e sim um assassino frio e com milhares de mortes nas costas, mas quem dirige uma nação hoje em dia que não é a mesma coisa? Os próprios americanos hoje estão envolvidos em mais de 40 guerras paralelas, desde Somália até fornecimento de armas para o exército Boliviano.
Temos tudo a ver com a guerra ao Iraque, somos minorias assim como eles, minorias perante o imenso Império de chapéu branco, vermelho e azul, agora nesse momento o Império invade pelo sul, pelo norte, pelo oeste, mostrando que faz o que quer.
O massacre ainda não começou de fato, que sabe um pouco a história do Vietnã viu no que deu, uma derrota humilhante para os norte americanos, o mais triste são os movimentos pacifistas, representados por todas as categorias, menos a nossa, até lá nos EUA todas as classes artísticas se movimentaram contra a guerra, e o Rap nada, é até bom, assim podemos começar de ajudar na guerra não comprando os cd´s dos Wu Tang clãs da vida, afinal as gravadoras estão ao lado das indústrias do fumo e das armas no ranking de maior faturamento.
Vamos valorizar a produção nacional, as gravadoras independentes, as marcas de roupas, as distribuidoras, e apostar no novo, a autogestão é um caminho para a nossa cultura, nós mesmos consumindo o que os nossos produzem, sem deixar o dinheiro na mão de pessoas como eles, que promovem a guerra, esse é o poder de indústrias como a Nike que ajudam a patrocinar os tanques para matar as crianças palestinas, iraquianas, indianas, moçambicanas, paraguaias, bolivianas e por ai em diante.
Esse texto foi feito a cerca de dois anos para a revista Rap Brasil, na época, Sadan ainda não tinha sido assassinado.
Hoje a situação do Iraque é muito pior, um pais ocupado, desestruturado e saqueado por centenas de empresas americanas.
Ferréz

lançamento do Buzo imperdível, e texto de Vaz.

Salve lokos da litera cura!

O lançamento do livro do Buzo está chegando, a segunda edição do livro "Guerreira"que agora sai pela editora Global, e faz parte da coleção literatura periférica está com o dia marcado.
confere ai o convite, e pode ter certeza, quem é periferia vai colar...



O Bangue vai ser na Livraria Nobel, quem perder tá de vacilo.

Agora confere o texto que o poeta-raivoso-cachorro-loko-vagabundo-nato-guerreiro-até-umas-horas- Sérgio Vaz escreveu em seu blog. é isso ai Vaz...fogo na cumbuca.

Zé povinho é o caralho.

Por conta do bom momento que vive a literatura na periferia, vários intelectuais estão escrevendo que a gente só fala de violência e que produzimos uma literatura menor. Salvo raríssimas exceções, os poucos intelectuais que gostam da gente tem medo de nos defender. Covardes! Pode até ser que o tema violência seja uma constante, mas pregamos, constantemente a paz.Haja visto a quantidade de bate-papos, recitais, oficinas que são feitos gratuitamente nas escolas públicas das quebradas. Gente com eu, Buzo, Ferréz, Sacolinha, entre outros, temos cultivado a palavra no meio da molecada, pregando o amor ao livro e a escola.Caralho, esses filhos da puta só sabem falar mal da gente, então por quê eles não fazem? Temos vários endereços de escolas na periferia para eles palestrarem e mostrar o quanto são sábios. Sim, várias escolas que mais parecem presídios. Pois é, é dessa violência que nós falamos.Passem pela manhã por alguns botecos para ver uma legião de desempregados dividindo uma dose de pinga para sustentar a frustação de não poderem alimentar uma família.Alguém deles quer tomar um café num barraco todo de madeira com o esgôto passando pelo quarto, ao lado dos ratos? Ninguém quer, nem nós, é por isso que lutamos. É dessa violência que falamos.Alguns desses ilustres pensadores já tomaram uma geral da polícia nos moldes: "Mão pra cabeça vagabundo!", mesmo com a carteira assinada ou o holerite no bolso? Ser suspeito apenas por morar da ponte pra cá? É dessa violência que falamos.Quando estiverem passando mal de saúde me avisem que eu vou marcar uma consulta no hospital Campo Limpo pra eles. "Dor nas costas? Aspirina! Câncer na próstata? Aspirina! Meningite? Aspirina!", é dessa violência que falamos.Pois é, mesmo sob toda esses contras e o preconceito da academia, nós estamos nas escolas falando de literatura e recitando poesia. Editando livros e mais livros, realizando sarau e mais saraus nos botecos que substituem os museus, cinemas, blibiotecas que eles tem a primazia de frequentar.Vão tomar no cu. Vão pras putas que os pariram. Se querem fingir que moram em Paris, que se fodam, mas não atrapalhem a nossa caminhada. Se querem ficar masturbando a literatura em mesinhas de bares da moda, tem todo o direito, mas não fiquem falando sobre o que não conhecem.País do caralho, país de bosta, lugar de gente medíocre, hipócritas, abutres miseráveis, só mesmo num país como esse é possível ver artistas , escritores, intelectuais ricos e famosos com raiva do Zé Povinho, só porque está escrevendo livros. É possível acreditar nisso?Como eu disse anteriormente, a periferia é um país dentro do Brasil.

Somos os mexicanos da elite?

Nem fodendo. Viva Zapata!

"Tô com o zóio pegando fogo".

Um sorriso no rosto e os punhos cerrados,

Sérgio Vaz

Tropa de Elite piratão

Salve Rapa, num teve jeito, foi tanto amigo aqui vindo encher o saco, que tive que assistir quase obrigado ao filme Tropa de Elite.
Explico. num é que eu não queria assitir, mas insisti tanto para muitos lerem o livro e nenhum leu, agora sai o filme e vem todo mundo com ar de novidade, quem leu o livro sabe que o filme é um capítulo da parada, e que é muito menos completo até em termos de história, agora, que vale a pena ver isso vale.
eu que num tive muita escolha, já que no piratão em qualquer esquina você compra por cincão, tive que por a bunda na cadeira e assistir, teve cenas como a do asfixiamento que me deu falta de ar, num gosto de ver esses barato, mas o filme é muito bem feito, uma qualidade tipo Cidade de Deus mesmo.
acho sacanagem toda essa onda de pirataria no pais, o bagulho tá virando bagunça, veja ai o que aconteceu com o Rap que de tanta pirataria enfraqueceu e agente num consegue nem mais por o disco na rua, porra, só aqui numa rua ao lado da minha casa já são cinco barracas de dvd pirata.
Claro que muita culpa é dos preços altos dos produtos oficiais, mas num é só isso não, o descaso é que fode tudo, em Santo Amaro, fiquei alguns minutos olhando bem mesmo para ver se era verdade, um policial comprando o Tropa de Elite pirata, nada mais irônico.
Ferréz

Leitura de Ninguém é Inocente em S.P

Ferréz e Mario Vargas Llosa (Peru)


Salve, Na sétima feira literária de Berlim, foi realizada a leitura de dois textos de Llosa, e duas leituras do meu último livro.
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Ferréz e Guillermo Fadanelli (México)
já na mesa da America Latina, sobre mega cidades, eu e Guilhermo Fadanelli falamos da realidade dos povos mexicanos e brasileiros e nossa escrita nesses lugares.

John Kilaka (Tanzania) e Ferréz
Várias vezes, eu e John que além de escritor é artista plástico nos econtramos, no ultimo almoço falamos de arte e trocamos desenhos, os livros dele são fantásticos, literatura pra crianças com desenhos chapados, e muita referência local.


Mesa de debate sobre Mega cidades
A tradutora, eu e o Pedro que falou muito bem sobre o crescimento das mega cidades.

Essa foto, mostra a chegada das pessoas para o evento.

Olha o tamanho da fila para a sessão de autógrafos, no final da palestra.


Essa foto é da igreja central da cidade, é um dos únicos patrimônios que ficaram de pé após a segunda guerra mundial, tanto que no topo dá pra ver o estrago feito por um míssel americano.
Todas as fotos foram tiradas por Constance Elset, a quem agradeço pela tradução e companhia inestimável nos dias em Berlim.



Primeiro os pequenos


Salve
como aconteceu muita coisa nos dias que se passaram, vou postar aos poucos as paradas.
Logo cheguei em Berlim e procurei informações sobre a escola que eu iria dar 2 palestras.
cheguei no edifício que tem um monte de brinquedos na frente e já fui recebido pelos professores, que falaram que eu devia esperar alguns minutos, pois as crianças ainda estavam colocando uma faixa de boas vindas.
e o que era para ser um evento meu virou um evento nosso, eles dançaram, cantaram, recitaram Fernando Pessoa, pois sabiam que eu era fã, e até fizeram um belo café da manhã pra mim.
O que me impressionou é que todos conheciam o livro Amanhecer Esmeralda, e tinha até vários desenhos da minha personagem Manhã pela escola, as fotos eu vou postar, pena que o sentimento não dá pra explicar.
Crianças do Brasil, Moçambique, África, Portugal e Alemanha, todos aprendendo nosso idioma.





a Palestra dos dois horários foi um sucesso e no final todos juntos cantamos um Rap, os meninos de Moçambique entre eles o João arrebentaram na hora do Break.

Voltei.

Salve Rapa.
Foram muitos dias de informação, diversidade, debates, leituras, conhecimento além do imaginado, mas agora to de volta, passando alguns dias com a Dana (que não me reconheceu) e com a Elaine, fora os amigos da quebrada para quem ontem fiz a turnê de chegada, e tome café atrasado na casa dos parceiros.
Fui visitar com muita saudade a Biblioteca Êxodus, e começo a leitura dos livros que comprei na semana que vem para os meninos de lá, consegui livros africanos e um grande exemplar dos Panteras Negras.
Os eventos das palestras, leituras e o show foram um grande barato, e com certeza muito dessa experiência vou desenvolver aqui, depois quando tiver chegado num descanso merecido eu posto aqui as coisas em detalhes.
Ferréz.

Canão, Paquistão, Capão.

Salve
Ontem me despedi das quebradas para a viagem.
passei no Canão, vi o incêndio e conversei com algums manos, tinha alguns pontos que agente não conseguiu entrar. Um imenso buraco negro e alguns restos de fumaças, os frágeis barracos não agüentaram o calor, tava até a defesa civil lá, mas como sabemos o estado vai fazer só o básico, e a luta por todos os móveis e bens vai ser individual, um novo corre, acordar cedo e batalhar para reaver o mínimo que tinham.
Quando vi que não conseguia conter as lágrimas, fui para o Paquistão em Heliópolis, entrei pelos prédios e cheguei no point do palco, lá entre as ruas estreitas vi a foto do Nego Mário ao lado de Jesus Cristo numa parede, pra quem conheceu o mano sabe porque aquela homenagem.
Na volta ainda vi o rosto do Sabotagem, o maestro do Canão em outro muro, lembrei do Robson Canto que devo uma visita, mas o mano tá trabalhando então, colo em alguns manos, falamos da quebrada e de como o número de habitantes só aumenta, e de como a favela parece que vai explodir de tanta gente.
Um passa com uma porta nas costas, crianças voltam da escola correndo com suas mochilas balançando, um cachorro tumultua a transito já feito por lombadas desproporcionais, bares com som alto, viche! to de ida, vou terminar a minha despedida no Capão, colo na Sabim e as crianças reclamam que a biblioteca tá fechada, falo com o Wilson que explica, o professor de samba rock tá atrasado, um monte de criança aglomera, protesta pois querem que abra a biblioteca.
Volto a pampa pra minha casa, vou ver minha filha, está sentada no berço, ela tem um berço, eu não tive um, algo já melhorou.
Um pouco antes de cruzar o atlântico, programado pra falar, pra dar respostas, mas na verdade com muitas perguntas na cabeça, mas uma coisa pode apostar, vou lembrar de todos que nunca vão ter essa chance de falar, e vou fazer o meu melhor, sabe porque? aqui é favela nêgo.

Ferréz

Fotos de Passo Fundo

os 5 dias em que a literatura tomou conta de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, acabaram, agora a cidade começa a se preparar para 2009.
ai vão algumas fotos de Passo fundo, eu e os manos do grafiti.
essa foto dá a dimensão que foi o evento, uma lona abarrotada de cabeças pensantes.
aqui, foi quando chamei os manos do Hip-Hop pra rimar, fizemos free style junto com Ignácio de Loyola e vários escritores.

Esse ai é o Ziraldo, nunca vi ele assim, estava passando mal durante todo o evento, espero que tenha melhorado, quem conhece o ser humano que ele é com certeza vai achar essa foto estranha. imagina um homem que conta piadas a noite inteira sem repetir nenhuma.Pra realizar meu sonho de vez, só falta em 2009 estar todos da Literatura Marginal lá, Vaz, Buzo, Dinha, Allan, Sacolinha, Fuzil, Serginho Poeta, Maurício Marques, Maurício de Rua, e muitos mais loucos desse mundão. Mas do jeito que anda, num vai demorar nada pra isso acontecer.
firme e forte, Ferréz.
fotos de Tiago Lermen.

Favela Jardim Edith

Salve manos e manas,
quem tiver na sintonia e poder dar uma força pro pessoal da favela do Jardim Edith, ela está pegando fogo nesse momento, apesar dos 9 carros de bombeiros presentes no local, o acesso é muito difícil pela proximidade dos barracos, com certeza depois do incêndio os moradores vão precisar de assitência.
quem tiver por perto, na parte da noite poderá ajudar, a favela Jardim Edith fica na avenida Jornalista Roberto Marinho, zona sul São Paulo.
e claro! o incêndio acaba ajudando para que os argumentos daquela região tão rica ganhem força sobre a retirada do pessoal, para a construção de dois ou três prédios cheios de moradores vazios e cochorros mimados e com a ração mais cara que o almoço de uma criança na sul.
Mas o que podemos fazer é somar na assistência dos moradores na parte da noite, quem tiver perto para ajudar, pode ter certeza que a favela agradece.
Ferréz

Vinil duplo da 1dasul


Salve

Finalmente, depois de 6 meses de trabalho saiu o vinil duplo da 1DASUL.
o vinil vem com 13 faixas, destacando o melhor do rap no cenário atual, entre os grupos, Detentos do Rap, Tr3f, Negredo, Otraversão, Professor Pablo, A Família e muito mais.
feito na fábrica Ideal, que é a única fábrica de vinil do Brasil, teve a realização de Maurício DTs, a capa ficou por conta do South que mais uma vez fez um ótimo trabalho, quem viu ficou impressionado.

O vinil vem com capa invernizada, dupla com as fotos dos grupos e das tatuagens da 1dasul na parte de dentro.
aproveite e pegue o seu, para tocar nas festas ou guardar pois é uma edição limitada.

na lojas da 1dasul
1:Avenida Comendador Sant'anna 138
1dasul 2: Avenida Adoasto de Gogoy número 4.
ou nas lojas da Porte Ilegal: Galeria 24 de maio.
a cultura hip-hop vive, de forma digna, ideológica e independente.

Termina a Jornada

Salve.
Terminou a Jornada Literária de Passo Fundo, e segundo a ótima definição do Torero, teve autor que se amarrou na cama e gritava: - não me tirem daqui, aqui eu sou lido!
E não é diferente dessa brincadeira não, um ótimo evento organizado pela Tânia e as jornadetes


Essa é a Tânia, que recebeu agente no hotel e deixou a única regra de Passo Fundo para os escritores.
- aqui vocês podem ficar a vontade, e tudo dará certo no evento, desde que vocês façam absolutamente tudo que agente mandar.
E qual foi minha surpresa quando fomos para o hotel as 2 da manhã depois de um jantar que não acabava mais (na mesma mesa, eu, Ignácio, Torero, Mei, Monique Revillion,Pelegrini, na imediações Ziraldo, Mindlin, Lia Luft) e tivemos que acordar as 7 da manhã para falar para as crianças da jornadinha. era um circo fantástico que tinha 4.000 crianças, e foi uma das maiores experiências da minha vida.
abaixo a foto de Meshack Asare (Gana, África Ocidental) autor do livro, O chamado de Sosu, que comprei para fazer leituras na biblioteca Êxodus.

esse ai é o Rui, autor que me lembrou muito o B Negão.

Esse ai é o Spacca que nos acompanhou no almoço, um dos maiores cartunistas do Brasil, e muito sangue bom, queria me dar até seu ticket de vinho, mas informei a ele que eu não bebia.


para terminar essa narração, fica ai a foto do Ignácio, que me entregou o prêmio de Passo Fundo e me fez rir muito no ônibus quando embarcamos para Porto Alegre.

A Jornada de Passo fundo foi um marco para a literatura nacional, não é atoa que a cidade foi eleita e reconhecida como a Capital Nacional da literatura no Brasil, recomendo a todos que daqui a 2 anos, vão ver de perto o que é um verdadeiro evento literário, onde é feito um trabalho de muitos meses sobre os autores nas escolas, bem diferente da Bienal de São Paulo e suas convidadas Xuxas da vida, onde o mais importante é ter milhares de crianças andando pra cima e pra baixo atráz de algum global famoso, roubando a brisa dos escritores que tanto lutam por algum espaço para simplismente contar uma história.

vou postar as fotos do evento em breve, assim que chegarem em sampa, afinal no hotel a hora da internet é 2,50 por 15 minutos, imagina quanto ficaria esse texto completo?

abraços

Ferréz